No dia 4 de fevereiro, ao chegar ao terminal rodoviário do Tietê, em S. Paulo, dei pela falta de meu celular. Estava indo para o interior visitar a família, mas resido em Brasília. Podia ter caído no chão, porque eu estava carregado de malas, ou ter ficado no carro do Uber que eu tinha utilizado. Todos os meus contatos, contas bancárias, informações profissionais, etc. estavam armazenados no aparelho, e o back-up estava atrasado. Além disso, é um aparelho caro que eu havia ganho de um amigo. As chances de recuperar o aparelho eram mínimas e o trabalho para recuperar as informações seriam enormes. Lembrei-me então do Marcelinho, de quem ouvira falar alguns dias antes. Pensando em que era jovem e dinâmico, me ocorreu que deveria valorizar bastante esse instrumento de trabalho. Pedi a ele que me ajudasse a recuperá-lo. Minhas tentativas de ligar para o celular ou localizá-lo não pareciam dar resultados, e assim voltei a Brasília no próprio dia 4, sem o celular. Mas continuei pedindo essa graça a ele. Chegando a Brasília encontrei um recado vindo do motorista do Uber, que havia feito contato com minha família. Falei com ele e, graças à presença de outra pessoa em São Paulo, no dia 5 já o aparelho estava em minhas mãos. Atribuo ao Marcelinho a graça de ter recuperado rapidamente o celular. Em janeiro de 2014, minha sogra M. C. Y., pediu a intercessão do Marcelinho Câmara para que fosse possível a presença de um sacerdote nos momentos finais de vida de dois amigos argentinos que viviam há muitos anos em Florianópolis. R. N. sofria de linfoma e estava internado em estado muito grave no Hospital Celso Ramos. Durante uma semana, minha sogra tentou, em vão, entrar em contato com o Pe. J., o qual atende a comunidade de língua espanhola em Florianópolis, para pedir-lhe que fosse ministrar o sacramento da Unção dos Enfermos ao R.. Como o estado de saúde do enfermo se agravava, minha sogra pediu a intercessão do Marcelinho Câmara, e conseguiu falar com o sacerdote naquela mesma noite, o qual se prontificou a ir visitar o doente no dia seguinte. Na manhã seguinte, às 9:00h, minha sogra foi ao hospital para tentar visitar seu amigo, porém não a deixaram entrar. Viu então o Pe. J. chegando ao hospital naquela mesma hora, e novamente pediu que os deixassem entrar para que o sacramento fosse ministrado, ao que foram atendidos. R. recebeu o sacramento, e neste mesmo dia, 04/01/2014, veio a falecer. Neste mesmo período, outro amigo da comunidade argentina, E. C., que sofria de câncer de abdômen, estava internado em estado terminal no Hospital de Caridade. E. não era religioso, nem sequer batizado, entretanto minha sogra queria muito que ele tivesse a abertura e a oportunidade de ao menos conversar com um sacerdote nestes seus momentos finais. Pediu novamente a intercessão do Marcelinho Câmara, e contou o caso ao Pe. J., o qual também se prontificou a ir visitar o enfermo. O Padre relatou que foi muito bem recebido pelo E. e que conversaram longamente. Quando minha sogra soube que seu amigo estava já agonizando, pediu também ao Pe. P. que fosse lhe dar uma bênção, e assim sucedeu, antes do falecimento do E., em 15/01/2014.