Em abril de 2018 cai em profundo desespero. Estou passando por um divórcio custoso, que me tira o sono, a saúde e a paz. O fim de um casamento nunca passou pela minha cabeça, não é a realidade da minha família, não está de acordo com o modelo de vida cristã que busquei. Minhas orações, lágrimas e suplicas para Deus me ajudar não eram atendidas. Não encontrava um bom advogado para me defender. Havia tentado resolver o divórcio de forma amigável com o apoio jurídico da minha irmã e logo se tornou enviável. Tentei uma segunda pessoa que logo tomou uma postura inadequada. O terceiro profissional sugeriu medidas bem drásticas e depois não deu amparo… estava sem saber o que fazer, sem ter a quem recorrer. Nesse momento de tanta angústia, desespero, desamparo, medo e solidão estava lendo o livro sobre a vida do Marcelo entendi que ele, como filho, conhecia esse sofrimento que venho vivendo desde 2013. Tenho lutado sozinha para refazer minha vida, pela guarda da minha filha, pelos meus direitos, sofrendo ameças, calúnias e provações. Naquela noite no começo do mês de abril depois de chorar por horas, ajoelhei no meio da sala e pedi ao meu amigo que me ajudasse, que mandasse alguém em meu auxílio, não sabia mais a quem recorrer. As coisas foram acontecendo magicamente, falei com uma pessoa que falou com outra e no dia 10 de abril eu estava sendo representada por um ótimo advogado de um excelente escritório de advocacia. Voltei a respirar! No dia 20 de maio de 2018, no dia da primeira missa celebrada em nome do Marcelinho no Colégio Catarinense, aconteceu minha primeira audiência de divórcio às 16h. Foi um momento de muito sofrimento, muita dor, decepção e angústia. Novamente fui ameaça, caluniada e ridicularizada. Mantive-me tranquila, sabia que o Marcelinho estava comigo, não só no santinho que carrego sempre, mas na sua presença celestial. Recebi uma liminar muito favorável e tenho certeza que foi uma graça mandada por ele. Saí da audiência direto para a missa no Colégio Catarinense, encontrei a mãe do Marcelinho quietinha com seus pesamentos lá no último banco e fui agradecer a graça que recebi daquele amado filho santo que entende a dor de uma mãe com um casamento desfeito e que precisar continuar fazendo de uma casa um lar cristão. Essa graça ainda está em ‘andamento’. Esse calvário do divórcio não terminou e continuo clamando pela ajuda do Macelinho. Quero muito conseguir a declaração de nulidade matrimonial bem como a resolução final do processo jurídico que está sendo muito moroso.